terça-feira, abril 27, 2010

Congresso Junguiano - RJ

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sábado, abril 17, 2010

AS-pirações

Luta ardente e louca,

E cada golfada que sobe na bouca

Tu aspiras outro remendo

Para meu coração em sofrimento


Felicidades tais, não tão humanas,

Maravilhas da hybris prometéica

Que ousamos um momento adotar


Lua Negra

Lua Azul


Deuses caem sobre os mortais

Que aspiram superar coisas tais

Pois que,

Tais coisas,

Deixariam os deuses a ver navios

Mais humanos que os homens


Insuflado pela alma louca,

Projetei-me além da felicidade pouca

E o preço tamanho senti

Quando Afrodite emergiu

Bem aqui


Do peito o sofrimento

Quebrada a ilusão do assentamento

Já que tudo, em fantasia

Iria focar-se

Na mais perfeita harmonia


Mas, dizem então,

Afogados pelo afeto

Que isso é cristão demais

Para o mundo de hoje em dia..


Me resta a solidão

De não pertencer a nenhum dos universos


...deve ser isso que Jung dizia..

domingo, abril 11, 2010

Psicopompica naturalis

A iminência da ausência do tempo emergiu de um trovão almático que sussurrou a berros brandos o que tivera de existir: ritos proféticos aliciando a realidade para cumprir teus intentos. Porventura, demasiadamente senil, cactos não-naturais de mentes degenerescentes inibiram o canto de racionalidade torta e o fizeram o brotar de forma torta.

Tortura doravante existência, que murmura a situação cardilosa. Foi através de substâncias não autorizadas pela ANVISA que o jovem depassou o portal dos tempos. Quem diria ele? Cardilosamente persistia, num túnel tal, vermelho amarelado, e surfando em ventos calorosos. Sentidos cruzavam como informações verbais daquela máquina almática.

Certo que certorosos trovões de existência, outrora, duvidosa, agora faziam emergir saraivadas de caos osmótico e vomitezes sacro-e-santas, para usar o dialeto verbal.

Por pura magnifisciência, o douto jugo da experiência fizeste em pranto, aquele que outrora duvidara do algiz do que brotava!

E a ponte des-fez Verbo para torna-se Vida.